terça-feira, 5 de junho de 2012

Uma década de festival em Cerro Corá, mais faltou organização.

10 anos de Festival de Inverno e ainda faltou organização, como sempre deixaram tudo para ultima hora, e deu nisso.
Esperava-se um grande evento, afinal são dez anos, uma década, um encontro de familiares, amigos de gerações que deveria uma maior comodidade para os visitantes.
Estivemos como sempre marcando presença ao lado de conterrâneos, familiares e amigos.

Teste de PSA para rastreamento do câncer de próstata causa polêmica

No fim de maio, a U.S. Preventive Services Task Force (USPSTF, uma força-tarefa composta por médicos e especialistas em medicina preventiva) recomendou que o teste antígeno prostático específico (PSA) não seja usado como método de rastreamento para o câncer de próstata, já que “muitos homens são prejudicados e poucos são beneficiados pelos resultados destes exames”. A decisão criou polêmica entre os urologistas e confundiu os pacientes. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) tem as mesmas diretrizes e o motivo principal é o desconhecimento da história natural do câncer de próstata: não se sabe por que o tumor aparece ou como evolui, só se sabe que surge em homens a partir de uma certa idade, mas alguns vivem com a doença sem saber dela — 30% dos casos são descobertos na necrópsia, segundo dados do Inca. O PSA é um corte numa situação: um exame normal não significa que o paciente está seguro e um nível alto não quer dizer que o paciente tem câncer. Uma vez detectada a doença, o médico ainda deve medir perdas e ganhos na qualidade de vida do paciente, pois o tratamento pode causar incontinência urinária e impotência sexual.

— A letalidade do câncer de próstata é uma variável que ninguém pode prever. O PSA detecta que há uma alteração na próstata, não é específico para apontar um tumor, já que uma lesão ou aumento na próstata podem provocar aumento de PSA, por isso não é eficaz como rastreamento. Mas isso não significa que o paciente não possa decidir fazer junto com seu médico, a partir de uma avaliação individual — diz o diretor geral do Inca, Luiz Antônio Santini.

Rastreamento em grupos de risco

O médico Miguel Srougi, professor titular de Urologia na Universidade de São Paulo (USP), classifica a atitude da força-tarefa americana como irresponsável e diz que no Brasil os custos já inviabilizariam qualquer rastreamento: pelos seus cálculos se todos os homens acima de 50 anos fizessem a triagem, isso custaria R$ 6 bilhões ao governo.

— Quando fazemos campanhas no Hospital das Clínicas, de 20% a 25% são indolentes, mas 75% são cânceres agressivos. Essa visão da força-tarefa é enviesada, de clínicos que nunca viram um doente, ninguém se preocupou em ver como fica um paciente que sofre durante cinco anos com a doença — diz Srougi. — Pelo menos nos grupos de risco deveria haver rastreamento: negros, obesos e pessoas com histórico familiar da doença.

Em comunicado da USPSTF, o representante Michael Le Favre escreve que “o câncer de próstata é um problema sério de saúde pública que afeta milhares de homens e suas famílias, mas antes de fazer o teste PSA , todos os homens merecem saber o que a ciência sabe sobre o exame: há pequenos benefícios e prejuízos significativos. Encorajamos clínicos a considerar esta evidência e não fazer o rastreamento a menos que o indivíduo tenha estas informações e tome uma decisão pessoal”.

Toque retal causa constrangimento

A Sociedade Brasileira de Urologia ainda não se posicionou sobre a recomendação da força-tarefa americana, mas segundo o diretor de Comunicação, Carlos Alberto Bezerra, uma análise já foi encomendada para saber os impactos na população brasileira, que tem características parecidas com a americana.

O medo do toque retal por parte de muitos homens, segundo ele, pode ter levado ao aumento do número de exames de PSA. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2010 foram feitos 3,6 milhões de testes de PSA no Sistema Único de Saúde (SUS) e em 2011 o número subiu para 3,9 milhões de exames. Na rede particular, em laboratórios como o Richet, por exemplo, onde o teste de PSA custa R$ 121,00 e fica pronto no mesmo dia, são feitos 1.500 exames do tipo por mês.

— Muitos homens pedem para fazer só o PSA, mas diante de qualquer alteração o médico tem que pedir biópsia. Com o toque retal conjugado ao PSA o médico pode acompanhar melhor — diz o urologista. — No meu consultório a detecção é feita mais pelo exame de PSA — admite.

O urologista Fernando Vaz, que atualmente está nos EUA e acredita que a nova recomendação trará muitas dúvidas para os doentes brasileiros, critica os resultados da forca-tarefa com base em decisões anteriores desse grupo que não tem um especialista em urologia:

— Há poucos anos eles desaconselharam o screening de câncer de mama e mamografias, o que encontrou uma forte resistência e nunca se transformou em recomendação oficial. O programa certamente visa a diminuir os custos e julga de forma equivocada o resultado — acredita. —Nenhum programa de prevenção pode ser julgado isoladamente. O uso isolado de um teste com resultados tipo branco no preto tiram a arte da medicina e a transforma em ciência pura, o que ela não é, pois trata pessoas diferentes.

O diretor geral do Inca dá o exemplo do câncer de colo do útero como parâmetro de rastreamento eficaz.

— A gente sabe que uma lesão iniciada pelo HPV provoca alteração na mucosa do colo do útero, que em um percentual mínimo pode se transformar em câncer, então vale a pena fazer o exame periódico porque se pode evitar a doença: o médico retira a lesão e acabou. Mas isso só acontece porque conhecemos bem a história natural desse tumor e isso faz toda a diferença — diz Santini.

Para o urologista Miguel Srougi, mesmo com todas as falhas do exame, vale a pena o rastreamento. Segundo ele 40 mil americanos morrem por ano vítimas da doença e 18% dos homens no mundo ainda terão câncer de próstata. Quando tratado o tumor, os riscos de incontinência urinária decorrentes da cirurgia são de 15% e de impotência, por causa da radioterapia, de 2% a 3%, segundo ele. Mas a espera por um exame perfeito, no entanto, ainda deve durar cerca de dez anos.

— Estamos no início das pesquisas que apontam para um novo marcador, o HGC, mas isso ainda não foi testado em grandes populações. No futuro vamos chegar a um exame sem falhas, mas até isso acontecer teremos que usar o PSA mesmo. E aí rege o bom senso: se o tumor for agressivo o especialista trata, se for indolente o médico avalia — diz.

Da Agência O Globo

Deputada Fátima Bezerra recebeu o vereador Rubéns Pereira, o Binha

Estive com a Deputada Fatima Bezera para entregar o requerimento da solicitação do veiculo para o conselho tutelar e ela me afirmou que ira entregar o carro para o conselho de agosto para setembro e me disse com respeito ao Instituto Federal que já estár em andamento os estudos da viabilização do mesmo na Serra de Santana.