No próximo 5 de maio, o Ministério da Saúde inicia a campanha nacional de vacinação contra a gripe. A expectativa da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) é repetir, em 2012, o número de imunizados no ano passado: 294 mil pessoas, ou 90% do grupo de risco - maiores de 60 anos, indígenas, gestantes, crianças de 6 meses a 2 anos e portadores de doenças crônicas dos pulmões, rins e coração e ainda diabetes e câncer.
Segundo a chefe do Núcleo de Imunização do DF, Rosana Campos, a campanha deste ano está com atraso de um mês. "O ideal era que a vacinação começasse em março, ou seja, antes da mudança de estação, mas por um problema na produção da vacina a imunização foi adiada para maio", conta. "A desvantagem é que agora algumas pessoas já podem ter contraído o vírus ", diz a médica.
Qualquer pessoa pode ser vacinada, menos quem tem alergia à clara de ovo, que corre o risco de ter choque anafilático. Algumas empresas oferecem imunização gratuita para os funcionários, caso do bioquímico do Laboratório Sabin Luiz Tavares, 58 anos, que há mais de três anos é vacinado contra gripe. "Agora, se fico gripado uma vez ao ano é muito", diz .
Mas há quem reclame do preço da vacina fora da rede pública. O corretor de imóveis Felipe Lucena, 23 anos, que tem um filho com 3 anos e com imunidade debilitada, devido à mãe da criança ser portadora de doença crônica autoimune (lúpus), afirma que o valor é muito alto. "Só com o comprovante médico consigo vaciná-lo no posto de saúde", declara. O preço para vacinar em clínicas particulares chega a R$ 100, pois utiliza componentes importados e por isso o Ministério da Saúde é obrigado a priorizar grupos vulneráveis à doença.
Campanha atinge população carcerária
Pela primeira vez, a população prisional - 500 mil encarcerados - entrará na campanha do Ministério da Saúde. No país, mais de 30 milhões de pessoas serão convocadas para comparecerem aos postos de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) entre 5 e 25 de maio. A campanha, que ocorre pelo 14ª ano, tem o objetivo de diminuir o número de mortes e de pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave entre o grupo de risco. O ministro Alexandre Padilha explica: "Quando se protegem os grupos vulneráveis, a cadeia de transmissão quebra e com isso protege a todos, aos familiares e as pessoas que trabalham com esses grupos".
Com o acréscimo dos detentos à lista, a quantidade de pessoas que entraram no grupo de vulneráveis é maior: a intenção este ano é chegar a pelo menos 24,1 milhões em todo o país.
Principais Cuidados
- Higiene das mãos com água e sabão (depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro, antes de comer, antes de tocar os olhos, boca e nariz);
- Usar lenço de papel descartável;
- Proteger com lenços a boca e o nariz ao tossir ou espirrar;
- Orientar para que o doente evite sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até 5 cinco dias após o início dos sintomas);
- Evitar aglomerações e ambientes fechados;
- É importante que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar.
Público-alvo: pessoas a partir de 60 anos, índios, crianças até 2 anos, grávidas em qualquer período de gestação, profissionais de saúde e portadores de doenças crônicas dos pulmões, rins e coração e ainda diabetes e câncer.
Segundo a chefe do Núcleo de Imunização do DF, Rosana Campos, a campanha deste ano está com atraso de um mês. "O ideal era que a vacinação começasse em março, ou seja, antes da mudança de estação, mas por um problema na produção da vacina a imunização foi adiada para maio", conta. "A desvantagem é que agora algumas pessoas já podem ter contraído o vírus ", diz a médica.
Qualquer pessoa pode ser vacinada, menos quem tem alergia à clara de ovo, que corre o risco de ter choque anafilático. Algumas empresas oferecem imunização gratuita para os funcionários, caso do bioquímico do Laboratório Sabin Luiz Tavares, 58 anos, que há mais de três anos é vacinado contra gripe. "Agora, se fico gripado uma vez ao ano é muito", diz .
Mas há quem reclame do preço da vacina fora da rede pública. O corretor de imóveis Felipe Lucena, 23 anos, que tem um filho com 3 anos e com imunidade debilitada, devido à mãe da criança ser portadora de doença crônica autoimune (lúpus), afirma que o valor é muito alto. "Só com o comprovante médico consigo vaciná-lo no posto de saúde", declara. O preço para vacinar em clínicas particulares chega a R$ 100, pois utiliza componentes importados e por isso o Ministério da Saúde é obrigado a priorizar grupos vulneráveis à doença.
Campanha atinge população carcerária
Pela primeira vez, a população prisional - 500 mil encarcerados - entrará na campanha do Ministério da Saúde. No país, mais de 30 milhões de pessoas serão convocadas para comparecerem aos postos de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) entre 5 e 25 de maio. A campanha, que ocorre pelo 14ª ano, tem o objetivo de diminuir o número de mortes e de pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave entre o grupo de risco. O ministro Alexandre Padilha explica: "Quando se protegem os grupos vulneráveis, a cadeia de transmissão quebra e com isso protege a todos, aos familiares e as pessoas que trabalham com esses grupos".
Com o acréscimo dos detentos à lista, a quantidade de pessoas que entraram no grupo de vulneráveis é maior: a intenção este ano é chegar a pelo menos 24,1 milhões em todo o país.
Principais Cuidados
- Higiene das mãos com água e sabão (depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro, antes de comer, antes de tocar os olhos, boca e nariz);
- Usar lenço de papel descartável;
- Proteger com lenços a boca e o nariz ao tossir ou espirrar;
- Orientar para que o doente evite sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até 5 cinco dias após o início dos sintomas);
- Evitar aglomerações e ambientes fechados;
- É importante que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar.
Público-alvo: pessoas a partir de 60 anos, índios, crianças até 2 anos, grávidas em qualquer período de gestação, profissionais de saúde e portadores de doenças crônicas dos pulmões, rins e coração e ainda diabetes e câncer.
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