Foto: Marília Rocha
Sheila Freitas destaca "negócio em família" relacionados ao tráfico
“As denúncias feitas pela população foram essenciais ao trabalho da polícia, que conseguiu chegar nos pontos mais difíceis de comercialização de droga com ajuda das denúncias”, argumenta a delegada da Deicor.
Os crimes eram organizados pelo chefe da quadrilha que está preso, conhecido por Waldir, que orientava a esposa, Cleonice Elisa de Souza, presa nesta quinta-feira (11) e as filhas, Lidiane Simone de Souza e Lidiane Simone da Silva, filhas do casal. “O negócio era rentável e perigoso para a família que agora está toda presa”, conta a delegada, destacando que o outro filho já havia sido preso também por tráfico de drogas.
A delegada Sheila Freitas contou que o negócio era feito nos bairros João Paulo, Adjunto Dias, Paulo VI, em meios as escolas, restaurantes e unidades de saúde. Em alguns pontos, o acesso aos traficantes para investigação e prisão era difícil, sendo usado a cavalaria como principal meio de chegar a ponta do crime.
Outro detalhe apontado pelos delegados e pelo secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social, Aldair Rocha foi a relação com outros crimes como homicídio, latrocínio [roubo seguido de morte] e roubos comuns.
Para o diretor de policiamento do interior, José Carlos, a investigação de cinco meses pode solucionar outros casos através da comparação balística das armas. “Vamos comparar os números das armas e investigar também os crimes na região do Seridó e região Oeste”, justifica.
Foto: Marília Rocha
Comando da Segurança e da Polícia apresentou o mapa com locais das operações em Caicó
A maioria da droga encontrada com os traficantes foi a cocaína, diferente do comum, já que o tráfico de drogas no interior geralmente apreende crack. A operação apreendeu 19,620 quilos de maconha, 700 gramas de crack e 900 gramas de cocaína.
As armas apreendidas foram uma pistola 38, dois revolveres e uma espingarda. Os presos estavam com R$ 9 mil reais em dinheiro, uma caminhonete S-10, um carro Prisma, um Gol e nove motos, esse últimos comumente usado pelos moradores do interior por ter acesso mais rápido e fácil.
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