Horas depois de admitir a possibilidade de exclusão de quatro das 12 sedes da Copa 2014, o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., voltou atrás em nota oficial. Na última sexta-feira, Silva declarou em Comandatuba (BA) que o “plano B” do governo seria eliminar as cidades que extrapolassem o prazo-limite da Fifa para o início das obras dos estádios, marcado para 3 de maio.
“No caso de descumprir o prazo de início das obras, o ‘plano B’ para a Copa é a exclusão de cidades”, afirmou Silva. Pouco depois, no entanto, a assessoria do ministério divulgou um documento negando a declaração: “Não há Plano B do Governo Federal para reduzir o número de cidades-sede da Copa do Mundo 2014. Estádios é assunto entre as cidades, estados e a Fifa”, afirma a nota.
Ainda de acordo com o documento, a responsabilidade de fiscalizar o cronograma de obras não é do ministério, mas da Fifa. O papel do governo federal, continua a nota, é criar condições para que os estádios saiam do papel. “A participação do Governo Federal se limita à abertura de uma linha de financiamento exclusiva no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para construção e reforma dos estádios que receberão jogos da Copa do Mundo 2014.”
A Fifa exige um mínimo de oito sedes para o Mundial. O governo federal, no entanto, decidiu ampliar para 12 o número de cidades para incluir todas as regiões do país no evento.
Fonte- Portal 2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário