quarta-feira, 14 de abril de 2010

Farmácias que comercializarem vacina H1N1 podem ser autuadas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alertou sobre o risco de comercialização de vacinas falsificadas contra a gripe A (H1N1). A Secretaria de Saúde de Natal recebeu a informação da Anvisa de que farmácias e drogarias não têm autorização para vender esse tipo de vacina.

A Agência acrescentou que farmácias que estiverem aplicando a vacinam estão oferecendo um produto falsificado ou contrabandeado, por isso, o órgão já apreendeu o produto irregular no município de Dom Cavati (MG).

“Recebemos a informação e há fiscalização. Agora não temos condições de atender a todas as farmácias. Mas se verificarmos a irregularidade, as farmácias serão autuadas e as vacinas recolhidas”, destacou a chefe do Departamento de Vigilância à Saúde, Cristiana Souto.

Cristiana pede que a população contribua com a fiscalização, fazendo denúncias por meio do 0800 281 4031. “Se alguém souber que farmácias estão vendendo a vacina é só ligar que vamos ao local”, garantiu, emendando que a população não deve tomar a vacina em drogarias e farmácias.

A chefe do Departamento de Vigilância à Saúde diz que a vacina da H1N1 está disponível em todas as unidades de saúde, além dos postos volantes em frente ao Edifício Ducal SMS (manhã e tarde) e no Shopping Midway (a partir das 18h).

A vacinação para gestantes segue até o dia 21 de maio. Crianças de seis meses até dois anos de idade devem tomar a primeira dose da vacina até 21 de abril e a segunda até 21 de maio. O dia 23 de abril é o prazo final para os portadores de doenças crônicas que sejam menores de 60 anos.

Para os jovens de 20 a 29 anos o prazo foi prorrogado para se atingir a meta de aproximadamente 80% de vacinação. O novo prazo se encerra no dia 23 de abril. Um dia depois começa a campanha de vacinação direcionada para os maiores de 60 anos que sejam portadores de doenças crônicas.

Cristiana detalha as porcentagens de vacinação por grupos. “Vacinamos mais de 100% dos funcionários da saúde, mais de 87% de crianças, 55% de gestantes e 35% de portadores de doenças crônicas”, disse.

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