A importância social do programa Restaurante Popular vai além dos expressivos números que apresenta – as 21 unidades espalhadas pelas diversas regiões do Estado oferecem 21 mil refeições por dia a um preço simbólico de R$ 1 para os trabalhadores e população em geral. O programa representa um investimento anual do Governo do Estado da ordem de R$ 25 milhões.
As ações do Restaurante Popular são, de imediato, traduzidas em benefícios e melhorias para as pessoas e para os mais diferentes segmentos da comunidade onde se localiza.
O governador Iberê Ferreira de Souza destaca a importância social do Restaurante Popular e reforça o compromisso com a expansão do programa. "Nosso compromisso é com a melhoria da qualidade de vida da população. O programa Restaurante Popular é referência em toda a região Nordeste, e beneficia diariamente a milhares de pessoas com alimentação balanceada e de qualidade, a um preço simbólico. Vamos continuar a expansão do programa, fazendo-o chegar a outras cidades do Rio Grande do Norte", enfatiza.
O Restaurante Popular do Centro Administrativo é um exemplo permanente do alcance social do programa. Inaugurada em maio de 2007, a unidade do Centro Administrativo oferece diariamente 700 almoços, sendo 350 para funcionários públicos – estadual, municipal, federal e aposentados, e 350 para trabalhadores e moradores da região – vendedores, comerciários, entregadores, idosos, estudantes universitários, etc.
A alimentação barata do Restaurante Popular não significa baixa qualidade. Pelo contrário. Ela se destaca pela qualidade, variedade e balanceamento. Acompanhada diretamente por nutricionista do Movimento de Integração e Orientação Social (Meios), a alimentação apresenta diariamente as 1.500 calorias necessárias para um trabalhador adulto.
Para Romildo Coelho Xavier, morador da zona Norte e funcionário da Secretaria Estadual da Justiça e da Cidadania, o Restaurante Popular é importante porque tem comida variada e de qualidade, e custa apenas R$ 1. "Não existe isso em canto nenhum, só no Restaurante Popular do governo. É tão bom que eu traria toda a minha família para almoçar aqui se fosse necessário", afirmou.
O entregador Leandro Antonio dos Santos Ferreira, 20 anos, casado, morador da zona norte, também é um assíduo frequentador do Restaurante Popular do Centro Administrativo. "Almoço aqui há um ano e meio, sem faltar nenhum dia. É barato, econômico para o bolso, tem qualidade e a alimentação é balanceada", acrescentou.
Veterano funcionário da Secretaria de Educação, Marcone de Souza, atravessa boa parte da cidade todos os dias. Marcone trabalha no bairro de Petrópolis e mora em Pium – todos os dias ele se desloca para almoçar no Restaurante Popular do Centro Administrativo, bairro de Lagoa Nova. "Almoço aqui desde a inauguração. O Restaurante Popular representa uma grande mudança para minha vida em termo de economia. É bem melhor e mais barato do que nos restaurantes convencionais. Minha sugestão é que o governo coloque um restaurante deste modelo no Centro da cidade”, ressaltou Marcone.
A funcionária da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), Erinalva da Silva, moradora do Conjunto Amarante, diz que o Restaurante Popular agrada muito as pessoas que trabalham nos bairros próximos. "Acho muito bom. O restaurante oferece uma comida excelente a preço baixo. Venho almoçar aqui desde o início do ano, todos os dias", ressaltou.
A história de Terezinha Urbano, moradora do bairro de Potilândia, assídua frequentadora do Restaurante Popular do Centro Administrativo, mostra que além da oferta de alimentação de qualidade a preço baixo, o programa também consegue lidar com destaque, por meio de seus técnicos, com aspectos de natureza social.
"Dona Terezinha" almoça todos os dias no Restaurante Popular. Idosa, diabética, hipertensa, colesterol alto, ela mora sozinha, e todos os dias é observada e assistida pelos técnicos do Meios. Além disso, devido ao alimento balanceado do restaurante, passou a ter as taxas de saúde regularizadas.
"Almoço aqui desde a abertura do restaurante. Os funcionários daqui me ajudam em tudo, até na hora de servir o almoço. Nos outros restaurantes por aí, isso não acontece. E tem mais, a comida é boa e muito barata", ressaltou Terezinha.
Edmilson Braga dos Santos, conhecido como o poeta Braga Santos, é outro assíduo frequentador do Restaurante Popular do Centro Administrativo. Pintor, chargista, desenhista e cordelista, Braga Santos é autor do "Cordel do Barriga Cheia" – trabalho sobre o programa Restaurante Popular.
Braga Santos mora na Cidade Alta e todos os dias almoça na unidade do Centro Administrativo. "Almoço no Restaurante Popular há dois anos. Acho bacana. A alimentação é balanceada, acompanhada por nutricionista, preço bom, e o ambiente é higiênico. Prefiro vir para cá pela qualidade, do que ir almoçar nos restaurantes do Centro da cidade", afirmou.
Sobre o Restaurante Popular do Centro Administrativo, o cordel de Braga Santos não deixa dúvidas:
“Rumando pra Candelária / É fácil você chegar / Localizando o Papódromo / Você vai logo encontrar / Centro Administrativo / Com um povo prestativo / Que gosta de trabalhar”.
“Lá vai uma sumidade / Vigilante e agricultor / Vendedor de picolé / Motoboy e professor / Trabalhador Liberal / Xangozeiro, federal / Cantor, palhaço e ator”.
Expansão do programa
No ano de 2003, havia apenas três Restaurantes Populares em todo o Rio Grande do Norte: dois em Natal - nos bairros Alecrim e Igapó, e outro em Mossoró. Nos últimos sete anos, foram implantadas mais 18 unidades nas várias regiões do Estado. O governo levou restaurantes populares para os municípios de Currais Novos, Assú (dois), Caicó, Macaíba, Nova Cruz, Parnamirim, São Paulo do Potengi, Pau dos Ferros, Parelhas, Extremoz, Apodi, Canguaretama, Ceará- Mirim, Mossoró (mais um), Macau, Natal (mais um), e João Câmara.
Cada refeição tem um custo efetivo de R$ 4. O usuário paga apenas um R$ 1 e o restante do valor é pago pelo Governo do Estado, que desta forma garante ao público que forma a clientela das unidades uma alimentação saudável, balanceada e barata.
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