João Francisco dos Santos, mais conhecido por Dão, confessou ter matado o radialista F. Gomes. Depois de quase cinco horas de depoimento, o acusado decidiu revelar a verdade à polícia. Ele havia sido preso pela Polícia Militar por duas vezes e agora ficará detido, isso porque o delegado Ronaldo Gomes solicitou um mandado de prisão.
A informação foi confirmada pelo comandante geral da Polícia Militar, coronel Francisco Canindé de Araújo Silva. “Desde ontem à noite, os policiais de Caicó conseguiram prender esse suspeito. Ele foi conduzido à delegacia, mas acabou sendo liberado. Com isso, os policiais militares tiveram que prendê-lo de novo hoje”, conta.
De acordo com coronel Araújo, o acusado foi levado até a Delegacia de Caicó para prestar depoimento ao titular da Divisão de Investigação e Combate ao Crime Organizado, delegado Ronaldo Gomes.
A oitiva começou no fim da manhã e ainda está sendo realizada. No entanto, no decorrer do depoimento, João Francisco decidiu falar a verdade. Para isso, ele solicitou que ficasse detido no presídio estadual de Caicó, mais conhecido como Pereirão.
Coronel Araújo Silva esteve frente a frente com o assassino confesso e declarou que ele é um homem frio e calado. “É um homem alto, forte, mas calado. Estive na delegacia e ele não deu uma palavra”, destaca.
A Polícia Militar conseguiu chegar até o acusado após colher alguns indícios. O responsável pela execução do radialista estava em uma motocicleta escura e com um capacete prata ou cinza. Logo após cometer o crime, o acusado saiu na moto e trocou de roupa. Ele também teria abandonado o capacete.
Tanto as roupas quando o capacete foram encontrados pela polícia. O bandido deixou para trás uma calça, um moletom e um colete parecido com os coletes de moto-táxi. Logo após deter João Francisco, os policiais descobriram que ele saiu de casa vestindo uma roupa e voltou com outra.
Além disso, a própria mulher de Dão declarou que ele tinha um capacete cinza. Outro detalhe que chamou atenção da polícia é que a moto usada pelo homem que matou F. Gomes era escura e testemunhas disseram ter visto que a sinaleira traseira era branca. João Francisco já responde a processo por assalto a mão armada e lesão corporal.
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