domingo, 17 de janeiro de 2010

Candidatos ao Senado terão mais tempo de propaganda na televisão

Os candidatos ao Senado não poderão reclamar de pouca propaganda em 2010. É que a instrução 131 do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), publicada no apagar das luzes do ano passado (31 de dezembro), deu mais tempo de propaganda eleitoral partidária na televisão para os senadores nas próximas eleições, enquanto diminuiu o equivalente de tempo dos candidatos a governador e a deputado estadual e distrital.

A medida regulamentada pelo TSE havia sido proposta pelo DEM na votação da minirreforma eleitoral aprovada pelo Congresso Nacional em 2009 e encampada por todos os partidos. Agora o horário dos senadores na televisão será de 15 minutos (das 13h35 às 13h50 e das 21h05 às 21h20) nas segundas, quartas e sextas-feiras.

Com isso, os candidatos a governador ficaram com 18 minutos nas segundas, quartas e sextas (das 13h às 13h18 e das 20h30 às 20h48). Isso significa uma perda de dois minutos de propaganda em relação aos pleitos anteriores.

Já os candidatos a deputado estadual e distrital perderam três minutos. Eles terão agora 17 minutos em cada período da propaganda nos três dias (das 13h18 às 13h35 e das 20h48 às 21h05).

Os candidatos a presidente do Brasil vão contar com os mesmos 25 minutos de publicidade eleitoral. Os dias para os postulantes ao Palácio do Planalto mostrarem a cara à população são: às terças e quintas-feiras e aos sábados, das 13h às 13h25 e das 20h30 às 20h55.

A propaganda eleitoral partidária começa no dia 17 de agosto e vai até 30 de setembro de 2010. A mudança no tempo de publicidade televisiva dos candidatos a senador só vale nos anos em que duas vagas estiverem em disputa, como agora neste ano.

É possível que a mudança do TSE influencie na formação das coligações partidárias, uma vez que os candidatos apostam justamente na televisão como trunfo para conseguir êxito na disputa eleitoral.

Com a diminuição do tempo de propaganda os candidatos a governador tentarão atrair o maior número possível de partidos para suas respectivas alianças como forma de garantir uns minutinhos a mais no vídeo e, quem sabe, convencer o eleitor.

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