Que programas de transferência pública, como é o caso do Bolsa Família, têm somado à renda do brasileiro - todo mundo sabe. O que não se sabia era que somente este benefício contribuiu para a diminuição da desigualdade da distribuição de renda do Brasil em 20% nos últimos anos, conforme dados da Pesquisa Nacional de Atendimento Domiciliar (Pnad), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) de 2008.
Apesar de representar apenas 1/4 da renda das parcelas mais pobres, o auxílio representou a retirada de ao menos 15% da população de situação de extrema pobreza. O tema foi comentado pelo economista Miguel Nathan Foguel, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ele realizou palestra durante a manhã desta quinta-feira (29), dentro da programação da 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa e Ciência (SBPC), em Natal.
Segundo Foguel, apesar de tudo, a quantia recebida pelos beneficiários do programa não é suficiente para tirá-los da linha de pobreza. “O programa tem pouco impacto sobre a população pobre, mas sua influência na diminuição da desigualdade de renda é inegável. Isto é perceptível principalmente a partir de 2004, quando passou a ter foco ampliado para as comunidades extremamente pobres”, resume o pesquisador.
Apesar de representar apenas 1/4 da renda das parcelas mais pobres, o auxílio representou a retirada de ao menos 15% da população de situação de extrema pobreza. O tema foi comentado pelo economista Miguel Nathan Foguel, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ele realizou palestra durante a manhã desta quinta-feira (29), dentro da programação da 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa e Ciência (SBPC), em Natal.
Segundo Foguel, apesar de tudo, a quantia recebida pelos beneficiários do programa não é suficiente para tirá-los da linha de pobreza. “O programa tem pouco impacto sobre a população pobre, mas sua influência na diminuição da desigualdade de renda é inegável. Isto é perceptível principalmente a partir de 2004, quando passou a ter foco ampliado para as comunidades extremamente pobres”, resume o pesquisador.
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