“Dá uma tristeza tão grande”, lamenta a vice-diretora da Escola Estadual Winston Churchill, Maria Salete Gomes. Enquanto caminhava pelos corredores de uma das maiores instituições de ensino de Natal e do estado, ela apontava as dificuldades dali, um retrato da educação no Rio Grande do Norte.
Nos banheiros, o barulho da água corrente é constante. Os espaços são cheios de vazamentos, com todas as descargas quebradas e sem qualquer torneira. O alambrado da quadra de esportes está quebrado. Pensar em rede para as traves seria luxo, em um lugar onde há cerca de quatro anos não tem aulas de informática, apesar dos 50 computadores. Todas as máquinas estão quebradas.
De acordo com a diretora, Maria Eliane Carvalho, alguns dos ventiladores foram trocados há um ano, mas queimam porque a instalação elétrica é deficiente.
Nos banheiros, o barulho da água corrente é constante. Os espaços são cheios de vazamentos, com todas as descargas quebradas e sem qualquer torneira. O alambrado da quadra de esportes está quebrado. Pensar em rede para as traves seria luxo, em um lugar onde há cerca de quatro anos não tem aulas de informática, apesar dos 50 computadores. Todas as máquinas estão quebradas.
De acordo com a diretora, Maria Eliane Carvalho, alguns dos ventiladores foram trocados há um ano, mas queimam porque a instalação elétrica é deficiente.
Foto: Isabela Santos
Maria Eliane Carvalho, diretora da escola.
“A última reforma, ou melhor, restauração”, corrige a diretora, “foi há três anos”. Ela está no cargo há apenas 10 dias, mas como trabalha há nove anos no Winston Churchill arrisca dizer que a escola só não está fechada pelo empenho da antiga diretora.
“Ela é quem sustentava, pedindo a um e a outro, mas eu não vou pedir nada a ninguém, só à Secretaria de Educação”, diz, ao apontar os documentos que preparou com todos os problemas relatados. “Vou deixar amanhã no gabinete”.
A diretoria explica também que parte desses problemas são gerados pela falta de pessoal. Com cerca de 1.800 alunos, a escola não conta com inspetores e o quadro de funcionários é reduzido. Por isto, há muito vandalismo, informa.
“O Estado não manda funcionários. Temos apenas dois apoios pedagógicos em cada turno, quando precisaria de quatro ou cinco”, conta Maria Eliane, que ressalta que até professores são prejudicados. Muitos deles pedem licença e continuam trabalhando por falta de substitutos.
É o caso do matemático Marcos Pontes. “A cada 10 anos, o professor tem direito a uma licença de seis meses. Há oito anos eu pedi para me afastar. Em 2007 foi liberado e só agora eu vou ser beneficiado”, disse.
“Ela é quem sustentava, pedindo a um e a outro, mas eu não vou pedir nada a ninguém, só à Secretaria de Educação”, diz, ao apontar os documentos que preparou com todos os problemas relatados. “Vou deixar amanhã no gabinete”.
A diretoria explica também que parte desses problemas são gerados pela falta de pessoal. Com cerca de 1.800 alunos, a escola não conta com inspetores e o quadro de funcionários é reduzido. Por isto, há muito vandalismo, informa.
“O Estado não manda funcionários. Temos apenas dois apoios pedagógicos em cada turno, quando precisaria de quatro ou cinco”, conta Maria Eliane, que ressalta que até professores são prejudicados. Muitos deles pedem licença e continuam trabalhando por falta de substitutos.
É o caso do matemático Marcos Pontes. “A cada 10 anos, o professor tem direito a uma licença de seis meses. Há oito anos eu pedi para me afastar. Em 2007 foi liberado e só agora eu vou ser beneficiado”, disse.
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