Nesta quinta-feira (25) será lançada a edição 2010 da Feira Internacional da Fruticultura Tropical Irrigada (Expofruit), evento conhecido por movimentar empresas do ramo frutífero de pequeno, médio e grande porte.
A feira será realizada entre os dias 9 e 11 de junho no campus da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) E terá na programação o II Fórum Internacional de Fruticultura, 3º Encontro de técnicos agrícolas do RN, além de workshops, palestras, seminários e minicursos voltados a aproximadamente 100 empresas divididas em 300 estandes.
O destaque deste ano novamente é o melão, citado como carro-chefe da fruticultura potiguar, seguido por mamão, banana, melancia e manga. Segundo o diretor executivo da Expofruit João Manoel, a expectativa é que a 14ª edição represente um crescimento entre 10 e 15% em relação ao ano passado. Uma das explicações para o incremento é boa fase da economia que respira após um ano de crise.
“A procura das empresas em 2010 está muito grande porque o cenário é diferente do ano passado. Isso é importante por ser uma feira de dimensão internacional. Teremos expositores de defensores agrícolas, fertilizantes, transporte marítimo, sementes entre outros”, declarou o diretor.
Ainda de acordo com João Manoel, cerca de 75% dos estandes correspondem a empresas multinacionais. Participam da feira Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, África do Sul, Cabo Verde, Guiné Bissau, Angola, Nigéria e Espanha.
Do Brasil já foram confirmadas participação de representantes do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, , Paraíba, Pernambuco, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Goiás e Rio Grande do Sul.
Segundo secretária executiva da Expofruit Paula Magali, 60% das empresas já assinaram a participação na feira. Ela destacou que a novidade para este ano, promovida pelo Sebrae, será o novo formato da rodada de negociações nacional e internacional. Em 2009, as empresas tinham entre três e cinco horas por dia para expor os produtos. Neste ano, as companhias terão três dias para realizar transações.
Outra novidade para 2010 será o Seminário Internacional do Comércio Justo, modalidade de produção que beneficia o pequeno produtor desde que sejam observados fatores como a utilização de inseticidas regulamentados pelo mercado nacional e internacional.
O Gestor do Projeto Fruticultura do Sebrae/RN, Franco Marinho, destacou que o certificado do Comércio Justo beneficia pequenos produtores, principalmente da América Central e da África.
“O certificado é válido porque agrega valor ao produto valoriza o trabalho dos produtores que seguem as regras. Isso é bem visto no mercado internacional”, definiu.
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