O deputado estadual Robinson Faria (PMN) – presidente da Assembleia Legislativa (AL) – afirmou que a intervenção da Executiva Nacional do Partido Progressista (PP) no diretório potiguar era um ato autoritário – típico de regimes ditatoriais –, culpou o deputado federal Henrique Alves (PMDB) pela manobra e afirmou que estava sendo “penalizado” por ajudar a legenda a triplicar de tamanho no Rio Grande do Norte.
“Intervenção não combina com a democracia. O Brasil vive um estado democrático de direito. Intervenção de Brasília para Natal é coisa de ditadura e não combina com o Brasil democrático que estamos vivendo hoje”, declarou.
Na semana passada, o presidente nacional do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), dissolveu a comissão provisória que controlava o partido, cancelou o congresso estadual que elegeria o novo presidente da agremiação e ordenou a formação de uma nova comissão provisória composta pelos 16 prefeitos da sigla e o vice-prefeito de Natal, Paulinho Freire.
Além disso, Dornelles avisou que o PP iria apoiar o candidato da base aliada do presidente Lula no RN (leia-se Iberê Ferreira de Souza), minando os planos de Robinson Faria de levar o partido para o palanque da senadora Rosalba Ciarlini (DEM).
Robinson contou que quando a direção nacional do PP o procurou para assumir o diretório regional do partido – movimento articulado pelo líder peemedebista Henrique Alves –, o alinhamento à candidatura do vice-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB) não havia sido sequer cogitado.
Para Robinson, Henrique teve participação direta na intervenção do PP. Um dia antes do anúncio das medidas, Henrique e Iberê se encontraram com o senador Francisco Dornelles em Brasília. O líder do PMDB na Câmara Federal convenceu Dornelles a enquadrar o PP do RN para evitar que o partido migrasse com Robinson para a oposição.
“O deputado [federal] Henrique Alves foi um colaborador para que eu ficasse com o PP. Ele não pode agora cobrar um alinhamento do PP ao candidato Iberê [Ferreira de Souza], porque não existia nenhum compromisso do grupo do PP nem de Henrique para apoiar Iberê. Na época, Henrique era inclusive adversário de Iberê”, comentou.
Robinson atribuiu a mudança de postura de Henrique à conveniência eleitoral. “Em português claro: houve uma mudança nos rumos da política estadual e uma composição da parte do PMDB comandada pelo deputado Henrique com a candidatura de Iberê. Tornou-se interessante para Iberê ter o PP ao seu lado”, argumentou.
Dizendo-se injustiçado, Robinson lembrou que, sob seu comando, o partido deixou de ser “simbólico” e triplicou de tamanho no Rio Grande do Norte. “Não é justo eu ser penalizado quando ajudei um partido a crescer três vezes no RN”, lamentou.
“Intervenção não combina com a democracia. O Brasil vive um estado democrático de direito. Intervenção de Brasília para Natal é coisa de ditadura e não combina com o Brasil democrático que estamos vivendo hoje”, declarou.
Na semana passada, o presidente nacional do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), dissolveu a comissão provisória que controlava o partido, cancelou o congresso estadual que elegeria o novo presidente da agremiação e ordenou a formação de uma nova comissão provisória composta pelos 16 prefeitos da sigla e o vice-prefeito de Natal, Paulinho Freire.
Além disso, Dornelles avisou que o PP iria apoiar o candidato da base aliada do presidente Lula no RN (leia-se Iberê Ferreira de Souza), minando os planos de Robinson Faria de levar o partido para o palanque da senadora Rosalba Ciarlini (DEM).
Robinson contou que quando a direção nacional do PP o procurou para assumir o diretório regional do partido – movimento articulado pelo líder peemedebista Henrique Alves –, o alinhamento à candidatura do vice-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB) não havia sido sequer cogitado.
Para Robinson, Henrique teve participação direta na intervenção do PP. Um dia antes do anúncio das medidas, Henrique e Iberê se encontraram com o senador Francisco Dornelles em Brasília. O líder do PMDB na Câmara Federal convenceu Dornelles a enquadrar o PP do RN para evitar que o partido migrasse com Robinson para a oposição.
“O deputado [federal] Henrique Alves foi um colaborador para que eu ficasse com o PP. Ele não pode agora cobrar um alinhamento do PP ao candidato Iberê [Ferreira de Souza], porque não existia nenhum compromisso do grupo do PP nem de Henrique para apoiar Iberê. Na época, Henrique era inclusive adversário de Iberê”, comentou.
Robinson atribuiu a mudança de postura de Henrique à conveniência eleitoral. “Em português claro: houve uma mudança nos rumos da política estadual e uma composição da parte do PMDB comandada pelo deputado Henrique com a candidatura de Iberê. Tornou-se interessante para Iberê ter o PP ao seu lado”, argumentou.
Dizendo-se injustiçado, Robinson lembrou que, sob seu comando, o partido deixou de ser “simbólico” e triplicou de tamanho no Rio Grande do Norte. “Não é justo eu ser penalizado quando ajudei um partido a crescer três vezes no RN”, lamentou.
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